Veleiros Portugueses

Os Navios dos Descobrimentos

Durante o séc. XV e XVI os portugueses souberam inovar e aperfeiçoar novos tipos de embarcações. A barca, a caravela, o barinel, a nau e o galeão, entre outros, foram determinantes na aventura das Descobertas.


BOA ESPERANÇA

Segunda réplica de uma caravela quinhentista portuguesa foi lançada à água em 1990 por decisão da APORVELA com o intuito de proporcionar um treino de vela. Em 1987 a comunidade portuguesa residente na África do Sul tinha lançado a Bartolomeu Dias em homenagem ao navegador que dobrou o Cabo da Boa Esperança, que após a viagem comemorativa ficou na África do Sul. Em 2001 foi vendida à Região de Turismo do Algarve estando neste momento em Lagos.


S. GABRIEL

Era a nau almirante da frota que demandou em 1497 o caminho marítimo para a Índia. Comandada por Vasco da Gama chegou à Índia em 1498. A pequena frota era ainda composta pela nau S. Rafael, a caravela Bérrio e uma carraca com mantimentos.


D. FERNANDO II E GLÓRIA

Em 1963 ardia no Tejo a última nau da Carreira das Índias. Construída em Damão em 1832 esteve em recuperação nuns estaleiros em Aveiro até Maio de 1997. Finalmente a fragata, completamente restaurada, foi entregue à Marinha a 27 de Fevereiro de 1998.


VIAJANTE

Construído em Damão em madeira de teca, foi lançado à água em 1850. Esta barca foi o primeiro navio português a atravessar o canal do Suez em 1869, 10 dias após a sua inauguração. Foi afundado durante a I Grande Guerra por um submarino alemão.


MACAU

Reprodução de uma lorcha, antiga embarcação oriental, a Macau foi construída pelas Oficinas Navais de Macau em 1987.


SIRIUS

Antigo iate real que o Rei D. Luis ofereceu à Rainha D. Maria Pia. Construído em 1876 foi entregue à Escola Naval em 1910, encontrando-se desde 1984 em exposição no Museu de Marinha.


CREOULA

Construído em 1937 em tempo "record" fez parte da Frota do Bacalhau. Em 1980 a Secretaria de Estado das Pescas, com o apoio da Secretaria do Estado da Cultura, adquiriu-o transformando-o num navio de treino de mar.


SANTA MARIA MANUELA

Lugre de 4 mastros e irmão gémeo do Creoula. Em 1994, alguns membros fundadores da Fundação Santa Maria Manuela, com a ajuda do armador, adquirem-na e resolvem iniciar o processo de recuperação segundo o projecto original de 1937. Após quase ter sido abatido por terem falhado todas as tentativas de recuperação foi vendido em 2007 à firma Pascoal a qual pretende desenvolver um projecto ligado ao turismo. Está neste momento em Aveiro após a finalização da recuperação num estaleiro em Espanha.


SAGRES I

Em 1916, durante a I Grande Guerra, foi apresada esta barca alemã, de 1896, tornando-se no segundo navio-escola Sagres


SAGRES II

Este ex-libris da Marinha Portuguesa foi adquirido ao Brasil em 1962 para substituir o Sagres I. Tal como o seu antecessor é celebre pelas famosas cruzes de Cristo vermelhas desenhadas nas velas redondas. O navio-escola alemão Gorch Foch foi construído mais tarde segundo os mesmos planos.


POLAR

Ex-palhabote Anne Linde é uma réplica de 1977, pouco fiel, do célebre América que venceu a primeira edição da «América Cup».


VEGA

Este veleiro de 1957 faz instrução de cadetes e participa em várias regatas oceânicas. O N.E. Vega faz parte da Armada desde 1973.

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