Sagres I

Construído na Alemanha em 1896, de ferro, armou primeiro em galera e posteriormente em barca. Denominava-se Rickmer Rickmers e pertencia à marinha do comércio fazendo a chamada Rota do Algodão entre a Austrália e a Europa. Em 1912 já na posse de outro armador foi rebaptizado Max. Em 1916, durante a I Grande Guerra, quando estava na Horta, foi apresado pelo Governo Português tendo ficado sua propriedade com o nome de Flores. Incorporado na Armada em 1924 com a designação de Sagres, somente em 1927 ficou concluído a sua reconversão como navio-escola. Em 1962 foi classificado como navio depósito com o nome de Santo André.
A Sagres foi entregue à Associação alemã "Windjammer für Hamburg" no dia 28 de Abril de 1983, que entregou como contrapartida o Polar.
Durante os 36 anos que navegou com a bandeira de Portugal, efectuou o equivalente a dez voltas ao mundo. As Cruzes de Cristo ostentadas nas velas redondas e na mezena tornaram-no célebre e inconfundível em todo o mundo, tradição que se mantém com o seu sucessor, a Sagres II.


O velho navio-escola Sagres é hoje um navio-museu no porto de Hamburgo com o primeiro nome, Rickmer Rickmers, no qual pode apreciar a história da construção de veleiros, a vida e o trabalho dos homens do mar na passagem do século, documentos da história das viagens marítimas à vela, bem como exposições temporárias sobre temas relacionados com assuntos do mar. Tem uma exposição permanente portuguesa com uma vitrina com o modelo da Sagres, 36 fotos da actividade do veleiro e dos dez comandantes que por ele passaram e o troféu da vitória da regata entre Brest-Tenerife em 1958.

Características:

Deslocamento: 2116 t
Comprimento: 96,85 m
Boca: 12,2 m
Calado: 5,7 m
Área vélica: 2220 a 2477m2
Guarnição: aprox. 150 homens

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